quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Faça a diferença, e faça bem feito

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Uma das funções bíblicas de um ministro de Deus é preparar pessoas para o cumprimento efetivo de sua vocação. A Bíblia é clara e até ousada em ensinar que os líderes espirituais são responsáveis pela formação espiritual de seus liderados.

"Tome os ensinamentos que você me ouviu dar na presença de muitas testemunhas e entregue-os aos cuidados de homens de confiança, que sejam capazes de ensinar outros". (2Timóteo 2:2 NTLH).

O líder bem-sucedido é aquele que pode ser substituído por alguns de seus bons liderados. Alguém já disse que o sucesso de um líder é tornar o seu sucessor bem sucedido. E eu gosto muito desta idéia.

Por ter este chamado bem claro, tenho dedicado boa parte do ministério que Deus me delegou na formação cristã e ministerial das pessoas. Não só daqueles que sentem um chamado especial para o ministério da Palavra ou do trabalho no campo missionário, mas para que todos sejam efetivos ministros de Deus, usem bem os seus dons, encontrem seu espaço e papel no corpo de Cristo e realizem seu chamado da melhor maneira possível.

Todos que temos um compromisso vivo e radical com Cristo, possuímos um chamado. Gosto das palavras de John Stott quando disse que a vocação da Igreja é ser fiel a sua identidade; e que sua identidade é ser separada exclusivamente para Deus.

Assim é nosso chamado: separação dos valores filosóficos da cultura atual, do egocentrismo e das instituições satanizadas para viver e servir a Cristo com o que somos e temos. Alguns o fazem de modo integral na liderança do rebanho de Deus, outros, senão a maioria, voluntariamente. Mas todos damos contas a Deus do que fazemos com nossos dons, paixões, habilidades e experiências para o avanço do Reino de Deus.

É uma alegria conversar com as pessoas que querem aprimorar seus dons e talentos para o cumprimento de seu chamado. Para alguns, o ingresso na Faculdade Teológica é o mais adequado; para outros, sua admissão no Centro de Formação Ministerial da nossa igreja é o ideal. Talvez alguns precisem "começar pelo começo", passando pela linha básica de ensino, integrando-se na igreja, começando com o voluntariado ministerial. Para outros, o estudo de línguas árabe, mandarim e indígenas sejam boa opção. É preciso sabedoria na escolha das ferramentas que irão lapidar suas convicções de chamado e das ferramentas no cumprimento da sua missão. 

Porém, terei sempre uma alegria diferenciada ao ver, ouvir e caminhar com pessoas que têm fome e sede da Palavra de Deus, com gente que quer ser e fazer mais pelo Reino de Deus, com aqueles que compreendem que o Evangelho é o Caminho e fazem de suas vidas instrumentos na propagação desta benção. Me realizo ao perceber que irmãos querem crescer em suas possibilidades ministeriais para fazer a vontade de Deus e fazê-lá com excelência.

Como você tem respondido ao seu chamado pessoal? Que ferramentas tem utilizado para crescer efetivamente neste processo? Seu serviço na casa de Deus é bem feito e tem influenciado vidas para que elas cumpram também seus ministérios? (cfm@pibcuritiba.org.br).

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Expedição Bíblica 2012

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Em Abril de 2012 teremos a segunda expedição bíblica sob liderança dos pastores Igor Baumann e Paulo Davi e Silva. Destino: Turquia, Grécia e Israel. 


Na Turquia, solo que foi palco de eventos históricos relacionados com a Bíblia, conheceremos os lugares correspondentes a Anatólia, Antioquia da Psidia, Colossos, Éfeso, Esmirna, Filadélfia, a região da Frígia, Galácia, Laodiceia, Patmos, Pérgamo, Pérge, Sardes, Tarso, Tiatira, Trácia e Trôade, entre outros pontos turistícos que envolvem a religião.

Na Grécia, nos concentraremos nos caminhos por onde andou o apóstolo Paulo e outros seguidores de Jesus, como: Tessolônica, Macedônia, Corinto, Creta, Bereia, Atenas; lugares como o Aerópago, Partenon e a Acaia. Conheceremos o que foi a antiga capital do cristianismo, Bizancio; entre outros lugares históricos vinculados à cultura helênica.

Em Israel, visitaremos lugares importantes da história bíblica: Qumran, Mar Morto, Monte Nebo, Tiberiádes, Mar da Galiléia, Cesaréia de Filipe, Rio Jordão, Monte das bem-aventuranças, Monte Hermon, Cafarnaum, Jericó, Caná, Nazaré, Monte Carmelo, Vale do Armagedon, Cesaréia Maritma, Jope, Jerusalém, Monte das Oliveiras, Jardim Getsemane, Cenáculo, Tumba de Davi, Belém, Maquele da cidade antiga, Museu de Jerusalém, Belém, Via Dolorosa, Monte Calvário, etc. 

O foco de nossa expedição é mais que cultural, é de aprofundamento nas Escrituras e missionário. Queremos que pessoas sejam edificadas por meio da Palavra de Deus explicada in locu nos lugares que deram origem às histórias e envolveram os personagens que nos inspiram a servir a Deus nas páginas da Bíblia.

As inscrições estão abertas. Contato: cleide@missionar.com.br

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Igreja é a Comunidade da Ressurreição

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As histórias da ressurreição de Jesus nos causam fascínio, perplexidade e ânimo. Sua ressurreição foi histórica (Mt 28.1-20). Aconteceu no domingo seguinte a sua morte na cruz (Mc 16.1-20). Ele apareceu primeiro para as mulheres que, após o shabbat, foram ungir seu corpo (Lc 24.1-12). Ele caminhou um dia todo em viagem com Cleópas e outro discípulo (anônimo) rumo a Emaús (Lc 24.13-32). Ele surgiu entre os discípulos entregando-lhes a sua paz e seu Espírito (Lc 24.33-43; Jo 20.19-23). Ainda entre os discípulos, comissionou-os como testemunhas da ressurreição (Lc 24.44-49; At 1.8-11). 

O Evangelho segundo João traz uma narrativa após a ressurreição de Jesus e os dias que antecederam sua ascensão (Jo 20-21). Jesus apareceu a Paulo, que relatou que ele esteve entre vários irmãos e explicou o significado da ressurreição para esperança cristã (1Co 15.3-8; 15.12-58). Ele tem se revelado pessoalmente através de seu Espírito a todo aquele que nele crê (Jo 14.21,23; Rm 8.16).

Com tudo isso, queremos dizer que o ponto de partida da vida em comunidade é a ressurreição de Jesus. Com a ressurreição e ascensão de Jesus a vinda do Espírito da promessa (Jo 14.15-20; 16.5-11). O Espírito Santo potencializa a ressurreição de Cristo em nossas vidas (Rm 6.3-11; 1Co 15.12-22). Estamos sendo vivificados em Cristo em nossa condição atual de santificação e transformação pessoal (Ef 2.4-10; 1Ts 5.23,24; 1Pe 1.13-21). 

O Espírito é quem torna o morto a viver. É uma ação sobrenatural porque ninguém consegue alterar a realidade da morte. Portanto, a ressurreição – descortinada a partir de Cristo – nos torna exclusivamente dependente da ação sobrenatural da ressurreição. A ressurreição é a base para descobrirmos que vida cristã deve ser vivida no e pelo Espírito Santo (Rm 8.11)[1]. A comunidade da ressurreição é gerada e subsiste a partir da ressurreição de Jesus aqui no mundo. 


Portanto, Igreja é bênção de Deus. Não se pergunte por que deve fazer ou não parte de uma comunidade cristã, mas sim como fazer parte de uma comunidade!


[1] A palavra Espírito é a mesma utilizada para vento, fôlego e sopro nos original hebraico e grego. São metáforas que designam a ação do próprio Deus dentro de nós. Nas mais variadas línguas, Espírito – Spirit, Espíritu, Garu, Spirit, Дух, Ducha – denota que a vida cristã é decorrente da habitação do Espírito Santo nos seguidores de Jesus (Rm 8.11).