sábado, 24 de dezembro de 2011

Leia a Bíblia contra você!

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Sempre una a auto-reflexão com a leitura e o ouvir da Palavra de Deus. Quando você ler a Bíblia ou ouvir sermões, reflita e compare os seus caminhos com o que você leu ou ouviu. Pondere que harmonia ou desarmonia existe entre a Palavra e os seus caminhos. A Bíblia testifica contra todo tipo de pecado e tem direções para qualquer responsabilidade espiritual, como escreveu Paulo: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2Tm 3.16,17; ênfase acrescentada). Portanto, quando ler os mandamentos dados por Cristo e seus apóstolos, pergunte-se: Vivo de acordo com essas regras? Ou vivo de maneira contrária a elas?

Quando ler histórias da Bíblia sobre os pecados e sobre os culpados, faça uma auto-reflexão enquanto avança na leitura. Pergunte a si mesmo se é culpado de pecados semelhantes. Quando ler como Deus reprovou o pecado de outros e executou julgamentos por seus pecados, questione se você merece punição semelhante. Quando ler os exemplos de Cristo e dos santos, questione se você vive de maneira contrária aos seus exemplos. Quando ler sobre como Deus louvou e recompensou seu povo pelas suas virtudes e boas obras, pergunte se você merece a mesma bênção. Faça uso da Palavra como um espelho pelo qual você examina cuidadosamente a si mesmo — e seja um praticante da palavra (Tg 1.23-25).

Poucos são aqueles que fazem como deveriam! Enquanto o ministro testifica contra o pecado, a maioria está ocupada pensando em como os outros falham em estar à altura. Podem ouvir centenas de coisas em sermões que se aplicam adequadamente a eles; mas nunca pensam que o que pregador está falando lhes diz respeito. A mente deles está fixa em outras pessoas para quem a mensagem parece se encaixar, mas eles nunca julgam necessitar dessa pregação.

Por Jonathan Edwards, via:

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Bíblia: para ler e compreender

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A Bíblia ou Escrituras Sagradas apresentam a revelação de Deus. Nestes livros, Deus se mostra como quer ser conhecido. A Bíblia nos transmite as palavras que Deus quis que chegassem a nós e o padrão de pensamento e prática que devem acompanhar a vida dos seguidores de Jesus Cristo.

A Bíblia é a fonte de toda nossa teologia e orientação espiritual; nos mostra quem é Deus e suas maneiras de agir; mostra a mais sublime concepção de Deus, um Deus Trindade, tal como ele quis ser revelado; revela-o como sendo pessoal, voltado para relacionamentos, dando a si mesmo através de sua palavra encarnada: Jesus (Jo 1.1,2,14).

A Bíblia é a palavra de Deus e nos impede de pensar e viver de um jeito qualquer. Ela é um livro no qual nos relacionamos com Deus diariamente. Por conseguinte, através da leitura, reflexão, entendimento e obediência à palavra sagrada nos relacionamos com o Senhor e nos ajustamos aos seus padrões.

O conteúdo da Bíblia não é uma tentativa de definir Deus, tão pouco a vida espiritual, mas é um testemunho registrado da revelação de Deus por meio de seus servos, profetas e apóstolos através do sopro do Espírito neles.

Escreveram segundo a intenção total do coração, segundo a consciência que os movia no exercício normal de sua tarefa, com seus estilos literários e seus vocabulários individuais. As personalidades dos profetas não foram violentadas por uma intrusão sobrenatural. A Bíblia que eles produziram é a Palavra de Deus, mas também é a palavra do homem. Deus usou personalidades humanas para comunicar proposições divinas” (Norman Geisler e William Nix, Introdução Bíblica, Ed. Vida).

A Bíblia torna precisa nossa tentativa de conhecer a Deus e sua vontade. Não permite que reduzamos Deus conforme nossas possibilidades intelectuais ou extáticas. As Escrituras nos impelem a conhecermos as possibilidades de Deus, alem das nossas próprias.

No entanto, ler a Bíblia requer-se singela vigilância. Vigilância continua e cuidadosa contra a preguiça e o excesso; vigilância contra as leituras banalizadoras; contra a leitura por pretexto (aquela que interpreta a Palavra de acordo com o desejo do leitor).

A leitura saudável possibilita que o texto coloque em nossa mente o sentido que o Espírito Santo tencionou. Vigilância contra a leitura acadêmica sem qualquer aplicação ou relevância na vida espiritual das pessoas. Vigilância para não tornar a leitura das Escrituras um objeto que despersonaliza seu propósito de relacionamento com Deus, tornando-a um amuleto. Vigilância para ler a Bíblia com diligencia mental e devoção espiritual a fim de relacionar-se com a Trindade (Deus como é).

Por isso, percebe-se na atualidade que um dos aspectos mais negligenciados quando se fala sobre as Escrituras é sua leitura, entendimento e aplicação. Precisamos ler e compreender. Compreender e viver o que elas revelam. Devemos colocar a “leitura bíblica à vida e vida à leitura”. Ler a Bíblia deve nos levar a vivê-la, permitindo que ela dite as regras, participe das nossas emoções, forme nosso caráter e nos dê o privilegio de conhecer o Senhor. As palavras da Bíblia têm poder de produzir transformação interior e intimidade com o Pai.

O objetivo de Deus em registrar sua revelação sempre foi o de  que suas palavras entrem em nós. Quando você abrir a Bíblia almeje ser moldado por ela. Quando você ler a Bíblia, permita ser orientado pelo desejo de conhecer a Deus e incluí-lo em sua vida. Aplique sua mente com disciplina, para dissecar as verdades espirituais reveladas; e aplique seu coração em devoção ao estudar as Escrituras, pronto para obedecer e servir a Deus.

http://ww2.pibcuritiba.org.br/conteudo/item/6118-dia-da-biblia

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Jejum e oração

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Jejum na Bíblia nunca é mencionado isoladamente. Está sempre ligado ao culto e à oração. Jejum não é um fim em si mesmo. Nas palavras de John Stott, o jejum é uma atividade negativa em função de algo positivo. Abstemo-nos de comer ou de outras coisas que nos distraí do Senhor e engajarmo-nos no culto e nas orações a Deus.  
 
Jejum é bíblico, sadio e importante para o crescimento espiritual e o fortalecimento da fé. Cabe a você, ao entender esta prática física-espiritual, definir o que vai abster-se (comida, televisão, chocolate, preguiça, etc.) para poder engajar-se particularmente no relacionamento com Deus.

Richard Foster ensina que quando exageramos em algo (não necessariamente em pecados) e isso nos priva da comunhão intencional com Deus, a isso, podemos e devemos abster-nos, até que nosso coração coloque determinada coisa no seu devido lugar: sempre abaixo das prioridades do Senhor em nossas vidas.

Jejue! Mas Jejue para adorar a Deus e orar. Assim você terá resultados imensuráveis em seu espírito e ministério.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Escola Bíblica de Verão

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Bíblia: alimento espiritual nutritivo para o cristão

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 Os profetas Jeremias, Ezequiel e João nos ensinaram como deve ser nossa postura para com as Escrituras: devemos comê-la. “E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E ele disse-me: Toma-o, e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel” (Apocalipse 10:9; Consulte também: Jeremias 15.16 e Ezequiel 3.3). Comer a Bíblia é mais do que tomar notas de um sermão, é ingerir a palavra em nosso viver. A metáfora bíblica para o relacionamento com Deus se parece mais um banquete nutritivo junto com os amigos do que sentar-se a uma biblioteca fria e empoeirada.


A metáfora bíblica de comer as revelações e mistérios divinos nos exorta continuamente: coma a Palavra, se alimente dela, deguste suas palavras, digira os seus textos; mas, não confunda o tipo de alimentação nutritiva, bem realizada, experimentada sem pressa e saboreada em detalhes com o tipo de alimentação que a atualidade tem imputado a nós, que é a alimentação fast-food.


Os fast-foods têm tirado de nós a experiência de mastigar com prazer e engolir sem pressa o que nos é oferecido; fez da prática e hábito de leitura-alimentação bíblica irrelevante para a vida de alguns, que não permitem ter suas vidas transformadas por Deus. A leitura bíblica apressada, casual e irreverente não gera fortalecimento espiritual, pois não é metabolizada no espírito, tornando-se parte de seu viver. 


A leitura-alimentação espiritual fast-food não instiga a mente a pensar em Deus, nem a uma experiência de obediência ao Senhor. Ela pode ser rapidamente ingerida, mas não permanece em nós; faz os paradoxos “barriga cheia, mas ainda com fome” e “aparentemente bem nutrido, mas com anemia no sangue”.  

Nossa alimentação espiritual quando realizada como um processo, com calma, com prazer, com degustação profunda, diária, reverente e espiritual nos leva a um relacionamento intenso com Deus, ao conhecimento de seu caráter e sua vontade a cada dia mais e mais.


Leia sua Bíblia, se preciso ir à biblioteca para concentrar-se em estudá-la meticulosamente, faça! Mas principalmente coma a palavra de Deus estudada, digerindo as verdades eternas em seu metabolismo espiritual. 

Com certeza, esta metáfora da alimentação ainda tem várias outras aplicações, você poderá ampliá-la e enriquecê-la para seu relacionamento com Deus através da Bíblia. Fica minha sugestão: aproveite seu dia pensando na metáfora, mas depois coma a porção diária de alimento bíblico que Deus reservou para você.