domingo, 29 de abril de 2012

O sequestro da lamentação

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Para começar, uma banda e uma música empolgante. Em seguida, uma moça bastante simpática pega o microfone e se dirige para o povo, dizendo: “Chegou o seu dia! Você é mais que vencedor! Todas as bênçãos que você determinar vão acontecer! Onde você colocar suas mãos prosperará! Você é filho do Rei! Você é filha do Rei! Nada pode abalar vocês! Nada pode derrubá-los! Chegou a hora da conquista! Alegrem-se! É tempo de restituição!”. E depois de um solo frenético de guitarra, ouve-se apenas um grito: “Sai do chãããão!”. Então, todos de uma só vez começam a pular e num só coro cantam clichês de conquista, de vitória, de restituição e por aí vai. Nesses cultos não há tempo nem espaço para a confissão de nossas mazelas ou de nossos dilemas. Só há tempo e espaço para a afirmação de nossas aparentes virtudes e certezas. Realmente sequestramos a lamentação de nossos cultos.

E por quê? Por um motivo bastante óbvio: medo. A lamentação é aterrorizante, causa pavor. Ela desestabiliza nossos pressupostos teológicos, nos humilha, nos constrange, afinal nos obriga a dizer o que realmente estamos sentindo e pensando. A lamentação incomoda muito, machuca o ego, põe em xeque a nossa inteligência e assusta o outro, uma vez que desestabiliza também as crenças dos que ouvem o lamento. A lamentação é a exposição das víceras que inultilmente tentamos esconder. Ela é suja, vem carregada de dúvidas, de questões pertubadoras, e, como somos demasiado assépticos, sempre tentamos nos livrar dela.

Como se não bastasse, além de ser terrível e suja, a lamentação também é bíblica. As Escrituras estão repletas de lamentações e de salmos de lamentações. A Bíblia tem um livro que se chama “Lamentações”! O que isso significa? Que não dá para matar e enterrar a lamentação de uma vez por todas. Ela sobrevive a todas as nossas artimanhas triunfalistas, assépticas e pseudoteológicas.

A lamentação é o contrário de uma oração “bonitinha”, politicamente correta. Ela é feia, melancólica, questionadora e às vezes chega a ser quase petulante. Mas não confunda lamentação com murmuração! A murmuração é uma oração vil, sempre presente na boca de um incrédulo, de um descrente. A murmuração é a afirmação de uma fé que se perdeu; por isso não passa de verborragia agressiva, apóstata e irremediavelmente revoltada contra a vontade soberana de Deus. Na murmuração, não há amor nem fé, só ressentimento, ódio de Deus, ofensa barata e comparações gratuitas (Ex 15.24; 16.3).

É bem verdade que a lamentação é uma oração feia, mas, diferente da murmuração, não é vil. Quer saber onde ela está? Procure-a apenas na boca de um crente que ama a Deus sobre todas as coisas. A lamentação jamais poderia estar na boca de alguém que perdeu a fé. Por outro lado, ela é sempre a confissão de alguém que, embora continue crendo e amando a Deus, tem um dilema que não pode mais ser escondido, nem jogado para debaixo do tapete. Lamentação, portanto, é coisa de crente e não de incrédulo; é coisa de gente piedosa, mas também de gente humana demasiadamente humana.

Jesus lamentou. No momento mais doloroso, mais humilhante e vexatório de sua vida, ele não lembrou de Deuteronômio 28, mas de um cântico de lamentação, escrito por Davi, em Salmo 22, que começa assim: “Deus meu! Deus meu! Por que me abandonaste?” (Mc 15.34). Note que nem Jesus nem Davi começam suas lamentações assim, de chofre: “Por que me abandonaste?”. Veja, antes de colocar para fora o dilema que perturba e constrange, eles dizem “Deus meu! Deus meu!”, e isso faz toda a diferença. Eles não se tornaram ateus, nem perderam a fé! As lamentações de Davi e de Jesus são totalmente construídas num contexto de amor e fé. Aquele que pergunta pelo abandono de Deus primeiro confessa que Deus é o seu Deus! Não se começa reclamando, questionando ou blasfemando. A lamentação começa com amor e adoração, com o reconhecimento da grandeza de Deus. O fato é que ela passa da adoração ao dilema, e é o dilema que a gente não suporta.

Lembro-me de uma senhora que, ao voltar da igreja para a sua casa, encontrou na sargeta seu filho baleado da cabeça aos pés. Na época, ela me procurou aos prantos e disse coisas que me perturbaram muito. Não esqueço do momento em que ela disse com gritos e lágrimas: “Meu Deus, onde estava o Senhor? Por que meu filho morreu assim? Se pudesse te ver, Senhor, te daria um soco na cara!”. Isso era insurportável de ouvir. Confesso que fiquei constrangido, minha vontade era dizer: “Calma! Não fale isso! Não blasfeme!”, porém algo mais forte do que minha assepsia me fez apenas abraça-la. Mas ela rejeitou o meu abraço e continuou vociferando contra Deus. Fiquei assustado, sem saber o que fazer, mas não demorou muito e aquela mulher exauriu-se, perdeu as forças nas pernas e caiu de joelhos. Depois de um pequeno instante silencioso, ouvi sua oração terminar assim: “Meu Deus, me perdoa! Por que falei assim com o Senhor? Te amo mais do que tudo nessa vida! Foi o Senhor que me deu esse filho e é para o Senhor que ele voltou! Louvado seja o teu nome!”.

Deus nos deu a lamentação para nos livrar da incredulidade e do cinismo. Nenhuma pergunta, por mais constrangedora e perturbadora que seja, seria capaz de assustar ou magoar a Deus, que, como disse Agostinho, “conhece os abismos da consciência humana”. Fique tranquilo, Deus não se escandaliza com nossos dilemas. Sinceramente, não há nada que você possa dizer para ele que cause nele espanto. Agora, o nosso próximo e o próximo de nosso próximo, que somos nós mesmos, não suportam a confissão do dilema. Por quê? Medo. Medo de blasfemar, medo de perder a fé, medo de parecer com um incrédulo, medo de não ser compreendido, medo, medo, medo…

Afinal, de onde vem tanto medo? Certamente não vem de Deus. O Deus da cruz não sequestrou a lamentação. Pelo contrário, foi ele quem nos deu a lamentação. Mas o que fizemos com ela? Sequestramos, e o pior de tudo é que não estamos interessados em seu resgate. Não queremos sua liberdade. Na verdade, se pudéssemos mataríamos e enterraríamos nossos lamentos de uma vez por todas. Mas isso é impossível. Um lamento nunca morre. Sua existência está intimamente ligada às razões do coração, e nenhum homem ou mulher, anjo ou demônio, por mais poderosos que sejam, podem destruir o coração e suas razões. É verdade, sequestramos a lamentação. Não ouvimos mais o seu canto nem o seu tom melancólico em nossa liturgia, mas ela ainda está aqui, bem viva dentro de nós, em nossos dilemas. Até quando, meu Deus, manteremos nosso lamento aprisionado no cativeiro de nossos medos?

Por Jonas Madueira. Extraído de:

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Vivendo por e para Deus

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Meu nome é Bernard Larski Neto, nasci no dia 31 de abril de 1984, prematuro de 7 meses e meio. O parto foi por meio de fórceps o que ocasionou sofrimento fetal, anoxia, edema cerebral e fratura na clavícula direita. Os médicos me deram 72 horas de vida.

Fiquei na incubadora por um mês, e depois disso, iniciei a maratona de tratamentos. Com isso, minha mãe abriu mão de seu trabalho para cuidar integralmente da minha recuperação.
Minha infância, adolescência foi comprometida em função dos tratamentos e cirurgias corretivas, pelas quais tive que passar, ao total foram sete.

Aos dez anos de idade conheci Jesus, e aos 12 anos, meu coração começou arder por missões, pois gosto de falar da palavra, aconselhar e orar pelas pessoas.

Cursei até o segundo grau. Infelizmente, não consigo trabalhar, pela limitação na coordenação motora, necessitando de auxílio para locomoção. Também não posso receber benefício do INSS porque não me enquadro em alguns requisitos da legislação.

Há um ano e meio fui convidado pela minha amiga de escola, Jaqueline Alexandre, conhecida como Adoradora, para participar do Ministério com Especiais – grupo Rodando para o Alvo, voltado ministério com cadeirantes -, no qual ainda participo.

E com isso, ouvindo o pastor Adoniran Melo pregar a respeito de suas viagens missionárias, expressei a ele o desejo de também ser missionário, e o sonho de realizar ao menos uma viagem missionária. Na época, devido as minhas limitações cheguei a pensar que não fosse possível. Então, pela graça de Deus, fui abençoado pelo Ministério com Especiais com uma bolsa de estudo no CFM (Centro de Formação Ministerial), com ênfase em missões.

No CFM há aulas teóricas e práticas, e no início do ano de 2012, o Senhor Jesus me presenteou, colocando pessoas para me abençoarem financeiramente e fisicamente. Assim, eu pude realizar sonhos pessoal e ministerial, a primeira viagem missionária, indo para o Uruguai. Essa experiência foi uma prova da fidelidade de Deus, conforme está escrito em Romanos 8.28: “Sabemos que todas as coisas contribuem justamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.”

Que toda honra e glória seja dada ao Senhor Jesus Cristo!
Testemunho de Bernard L. Neto publicado na Revista PIB.

terça-feira, 17 de abril de 2012

O discipulado "fast-food"

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Jesus respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus’” (Mt 4.4).

Vivemos na época da alimentação espiritual fast food. Não temos tempo para uma alimentação saudável. A correria cotidiana nos rouba tempo, descanso e o cultivo dos relacionamentos. Esperamos que técnicas e modelos fechados de discipulado e ensino bíblico resolvam o anseio por respostas às dúvidas e maturidade espiritual.

Alguns programas de "discipulado" foram diluídos a um método raso, simplista e superficial para atender a necessidade fast food das pessoas. E pior, esses que utilizam os fast foods espirituais não sabem a diferença que existe do alimento sólido, consistente e nutritivo. Por vezes, o ensino sólido, duradouro e saudável é trocado por algo sem substância, momentâneo e superficial. Em outras palavras, preferimos encher a barriga à alimentar-se espiritualmente de modo saudável.

Para desenvolvermos uma alimentação saudável é necessário um compromisso com a saúde espiritual, uma autoavaliação sincera, adaptação de rotinas e reorganização das prioridades da vida. Nem sempre é fácil sair da mesmice espiritual cotidiana, quase mórbida para alguns, para uma disciplina saudável que proporcionará bênçãos duradouras.

Cabe a cada um perguntar: como me encaixo no verdadeiro discipulado de Jesus nos dias hoje?. Ao contrário da filosofia da sociedade "fast-food" e do engano de muitas pessoas do que é o discipulado cristão, encontramos as palavras de Jesus: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salva-la-á (Mc 8.34,35). Discipulado consiste numa caminhada árdua de transformação continua com Cristo para aqueles que foram iluminados pela graça e constrangidos pelo amor de Deus, por meio da negação do egocentrismo e da apropriação das palavras de Jesus. É um processo de amadurecimento constante que exige de nossa parte dedicação a Deus.

Portanto, quando você estiver diante de algum fast-food lembre-se que o conceito do discipulado (ou aprendizado com Jesus) maduro, mais profundo e não fechado é amplo (Mt 28.19; At 20.27; 1Tm 4.13; Hb 12.4-11); não acontece de um dia para o outro, mas é um processo constante e gradativo de transformação na vida daqueles que seguem a Cristo através da obra do Espírito Santo em seus corações (Rm 8.29; 1Ts 5.23); requer certo esforço e santidade de nós (Rm 12.12; 1Pe 1.14,15); e, finalmente, envolve o compartilhamento do amor e perdão que recebemos (Mt 25.40; 1Jo 3.14,16; 1Jo 4.7,8). 

Por favor, para seu próprio bem, não troque a alimentação espiritual nutritiva de Jesus por um fast-food


domingo, 15 de abril de 2012

Devo ou não mudar de igreja local ou ministério?

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“Que direito você teria para mudar de igreja?”. Ainda me lembro de ouvir essa questão sendo perguntada pelo meu professor de eclesiologia do seminário. É uma boa pergunta, uma que nos beneficiaria responder. E como Kevin DeYoung recentemente falou em seu blog, há um mandato bíblico e há razões práticas para se comprometer com a membresia de uma igreja local. Tendo firmado esse compromisso, sair dele não deve ser feito de qualquer forma. Claro que existem, sim, razões para deixar uma igreja local. Mas quais são elas? Tenho pensado sobre isso nos últimos dez anos e aqui está a minha tentativa de responder essa pergunta:

Boas razões para se mudar – Os quatro P’s 
1. Mudança Providencial – se o meu trabalho, família ou vida me fez sair do Rio de Janeiro para morar em Niterói e eu provavelmente deveria procurar uma nova igreja local em Niterói, quanto mais se eu me mudasse de Porto Alegre para Recife. É bom e correto pertencer a uma igreja local em compromisso com irmãos e irmãs em minha própria “vizinhança”.

2. Plantação de uma nova igreja – Talvez eu não tenha mudado de cidade, mas talvez a igreja a qual eu pertenço decidiu me enviar junto com outros para plantar uma nova igreja em determinada área. Note porém que eu estou sendo enviado pela minha igreja, não saindo com um grupo porque estou insatisfeito ou acho que é melhor para nós.

3. A Pureza se perdeu – Isso pode ocorrer de várias formas, mas normalmente acontece quando a Palavra não é mais pregada. Pode ser o ensino de heresias, a falta de leitura ou pregação da Bíblia ou alguma manifestação mais proeminente do pensamento moderno de que a Palavra não é mais vista como suficiente; é usada como um tempero para a mensagem da semana ao invés da dieta pela qual a congregação é alimentada e suprida. Entretanto, devemos tomar cuidado aqui; a paciência deve sempre ser exercitada e eu devo sempre sondar meu coração para saber se não estou “fazendo tempestade em copo d’água”.

4. A Paz da igreja está ameaça pela minha presença – É difícil sugerir essa “razão” por medo de que abusem dela, por ser a “razão” mais subjetiva. Porém, há casos em que um indivíduo ou uma família podem se tornar um estorvo para o ministério da igreja local, e o melhor é que o indivíduo/ a família se mudem. Se essa é a razão que me faz pensar em mudar de igreja, então preciso refletir e discernir se é por causa de pecados que eu mesmo tenho cometido. Se esse for o caso, então preciso me arrepender prontamente, ao invés de querer me mudar. Essa “razão” deve sempre ser pensada com muito cuidado.

Possíveis razões para se mudar – Os três E’s 
1. Esposa - Uma esposa (ou esposo) não crente ou que não freqüenta a igreja não deseja fazer parte dessa igreja, mas tem vontade de freqüentar uma outra com você.

2. Necessidades Especiais – Toda família tem necessidades especiais, então isso deve ser pensado com cuidado. Um exemplo é uma família que tem um filho deficiente e uma outra igreja local tem um grande ministério com deficientes que pode nos ajudar.

3. Dons Especiais – Alguma outra igreja local da área talvez tenha pedido que você use seus dons e talentos especiais em seus cultos para edificação do corpo (tocador de órgão, por exemplo). Nunca decida sobre isso sozinho. Se essa é uma razão que te faz pensar em mudar de igreja, facilmente você pensará muito bem de si mesmo e correrá para a grama mais verde. Isso é algo que sempre deve ser levado à liderança da sua igreja atual e pensado em conjunto.

Razões comuns que são insuficientes 
1. Ministério Infantil – O ministério infantil da outra igreja é melhor. Isso não deve ser a razão para se mudar de igreja. Deve ser uma oportunidade para você se envolver no ministério infantil da sua igreja.

2. Tendência – Muitas pessoas irão para qualquer igreja da cidade que estiver “na moda”. O argumento será que o Espírito está trabalhando lá e que queremos ser parte disso. Mas tendências vem e vão. Assim como as pessoas que as seguem.

3. Grupo Jovem – A infelicidade de nossos adolescentes com o Grupo Jovem por falta de atividades ou dos outros jovens e etc. não deve ser uma razão para deixar a igreja com a qual estamos compromissados. Eu sei que esse tópico é controverso. Acredite, eu sei como é isso, por ser pai e por ter sido pastor de jovens. Os nossos filhos não são os responsáveis espirituais de nossos lares. Eles não devem escolher a igreja que freqüentamos por causa de seu status social ou círculo de amizades.

4. A igreja mudou – Igrejas sempre mudam. A não ser que as mudanças sejam anti-bíblicas, não temos porquê sair por causa disso. Nós não partimos quando nossa esposa ou marido muda! Ainda assim, somos muito rápidos para fazer isso com a igreja com a qual nos comprometemos.

5. Novo pastor – Um novo pastor não é razão suficiente para mudar de igreja. Não importa o quão rígido, impessoal, sem graça e etc. ele seja. Essa lista não tem fim. Não importa nem se ele não é o melhor dos pregadores. Ele é o homem que Deus chamou para essa igreja para esses tempos. E essa é a sua igreja. Novamente: se ele não é anti-bíblico, por que mudar? Você não se comprometeu com um homem, mas com um corpo.

6. Não estou sendo ministrado – Eu digo para todos da nossa classe de novos membros: “Se todos nós entrássemos na igreja toda semana e tivéssemos uma lista de pessoas que tentaremos ‘tocar’, encorajar ou ministrar, você imagina o quanto nossa igreja seria dinâmica? Isso apenas nas manhãs de Domingo. Imagina se fosse durante toda a semana”. Imagine se todos nós estivéssemos preocupados com os outros e fôssemos à igreja todos os Domingos com isso em mente ao invés de “Por que ele não falou comigo?”, “Por que ninguém se importa comigo?” ou “Por que ninguém está ministrando na minha vida?”. Comece a ministrar na vida dos outros e você verá que também está sendo ministrado.

7 . Música – Não é razão – seja ela lenta, rápida, tradicional, contemporânea, salmos, hinos ou músicas novas. Pare de usar isso como desculpa!

8. Existem várias outras… Nem falei sobre “o culto começa muito cedo”, “o café é horrível” ou “o pastor não sabe como descascar milho”. Sim… Todas essas são frases verídicas que eu já ouvi.

Texto da autoria de Jason Halopoulos e traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com
http://iprodigo.com/traducoes/boas-razoes-para-se-mudar.html

Consequências destrutivas que a pornografia tem sobre um homem

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As seguintes consequências são o que acontece quando um cristão vê pornografia. A lista cobre uma grande área dos resultados negativos que a pornografia tem sobre um homem que é seguidor de Jesus.
  1. Alienação de Deus. Você não mais se sente próximo de Deus. Você não experimenta o poder de Deus. Você não mais tem a alegria de sua salvação.
  2. Cega você para as consequências. Temporariamente te desliga da sua caminhada com Deus, de seus relacionamentos com sua esposa, seus filhos e outros. Te cega sobre o que te acontecerá espiritual, física, emocional, mental, social, vocacional e relacionalmente.
  3. Cria expectativas irrealistas. Os homens começam a pensar que toda mulher deveria se parecer com aquelas e que esse tipo de relação é como seu relacionamento com sua esposa deve ser.
  4. Distorce sua visão do sexo. A pornografia te faz acreditar que o sexo é somente para o prazer do homem e que as mulheres são simplesmente objetos a serem usados, ao invés de criações de Deus que devem ser honradas e respeitadas.
  5. Nunca é o bastante. A pornografia tem um efeito crescente. Como uma droga, você precisa de mais e mais para satisfazer a lascívia. Ela te leva rapidamente a um caminho de destruição e para bem longe da paz, alegria, e relacionamentos saudáveis.
  6. Liberdade sobre o que você pensa e faz é perdida. Você se torna escravo de seus pensamentos pecaminosos que levam a atos pecaminosos.
  7. A culpa depois que você vê pornografia. Mas a culpa não é o suficiente para te prevenir de fazer na próxima vez.
  8. A sexualidade saudável é obscurecida pela pornografia. Sexo saudável é somente o sexo marital, que inclui sexo regular, sexo altruísta e sexo amoroso.
  9. Te isola e faz você se sentir totalmente sozinho e como o único que luta contra a pornografia e a lascívia.
  10. Ameaça seu relacionamento com sua esposa ou futura esposa (se você é solteiro), seu testemunho de Jesus Cristo, e tudo em sua vida que é importante para você. Você põe tudo isso em risco pela pornografia.
  11. Te mantém em um ciclo de autodestruição. A pornografia parece medicar a dor em sua vida, mas somente adiciona mais dor à dor. A pornografia te leva a fazer coisas que você nunca pensou que faria. O pecado te levará para mais longe que você gostaria. Ele te manterá mais longe que você gostaria. E te custará mais do que você gostaria de pagar.
  12. Lascívia – lascívia sexual pecaminosa – te leva a atos sexuais pecaminosos. Pornografia posta em sua mente é como colocar gasolina no fogo do desejo sexual errôneo, resultando em pensamentos e ações destrutivas.
  13. Mascara a verdadeira ferida.Você está procurando a cura e torna as coisas piores.
    Lista compilada por Craig Gross
  14. Nunca é uma experiência neutra. Você não pode ver pornografia e não ser afetado por isso. Essa experiência é sempre inconsistente com a Palavra de Deus.
  15. Objetifica as mulheres. A pornografia as transforma em objetos sexuais. Ela sequestra a capacidade do homem de ver uma mulher mais velha como uma figura materna, uma mulher da mesma idade como uma irmã e uma mulher mais nova como a figura de uma filha.
  16. Traz um prazer muito curto, seguido por dor e mais dor.
  17. Abandonar torna-se a luta de uma vida. Uma vez que você permite que a pornografia entre, há uma batalha violenta com Satanás e com sua velha natureza para se vigiar. Uma vez que você permite que a pornografia entre em sua vida, sempre haverá uma batalha. É uma batalha vencível, mas uma batalha diária.
  18. Permanece em sua mente para sempre. Satanás mantém aquela imagem repetindo em sua mente para criar um ciclo de luxúria pecaminosa e te levar de volta à pornografia. Você se torna ligado a uma imagem, não a uma pessoa.
  19. A vergonha entra em sua vida. Culpa é sentir-se mal por algo que você fez. A vergonha, no entanto, é baseada em sentir-se mal por quem você é. A pornografia traz vergonha. Deus nunca traz vergonha. Satanás sempre traz vergonha.
  20. A confiança é perdida com as pessoas que você mais ama e respeita.
  21. Abre a porta para todo pecado sexual. A pornografia é um portal, uma entrada que traz nada de bom e tudo de doloroso, como masturbação compulsiva, desejos, práticas sexuais perigosas, visita a lugares adultos, uso de prostituição, práticas sexuais pervertida e abuso sexual.
  22. Viola mulheres. Como? Você está colocando seu selo de aprovação em uma indústria que degrada e desumaniza mulheres.
  23. Um convite para olhar para outras mulheres.
  24. Extingue a verdade. A pornografia promove a mentira. Você mente para os outros, mente para Deus e mente para si mesmo. Você mente mais para cobrir velhas mentiras. Você se torna uma mentira viva.
  25. Te liga a uma imagem. Você fica preso e ligado à imagem ao invés de sua esposa ou futura esposa se você é solteiro.
  26. Fecha seus lábios para o louvor a Deus, falar sobre sua fé, contar aos outros como eles podem experimentar Deus.
Traduzido por Josaías Jr | iPródigo | Retirado de: 

O mito da compatibilidade matrimonial

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Minha esposa e eu não poderíamos ser mais diferentes. Uma história envolvendo nosso filho mais velho mostra um pouco da nossa dinâmica matrimonial. Ao dirigir pela cidade na época que ele tinha apenas 3 anos, um semáforo o levou a me perguntar o que significava a luz amarela. “Filho”, comecei, com o melhor da minha voz sábia e paternal, “a luz amarela significa ‘avance com cautela’”.

Ele quis testar essa teoria, então fez a mesma pergunta para minha esposa no dia seguinte, quando estavam os dois no carro. “Filho”, ela informou, gesticulando com as mãos para enfatizar, “a luz amarela significa ‘pisa fundo no acelerador!’”. Veja bem, minha esposa precisa ir a muitos lugares. Rapidamente. Eu prefiro ir com calma e apreciar a vista.

Dicionário: Harmonia gera compatibilidade: O dicionário Webster define compatibilidade como “a capacidade de viver em harmonia”. Nossa cultura valoriza muito a compatibilidade no casamento, mas o senso comum é que você precisa achar a pessoa certa para alcançar isso. Se você encontrar a pessoa certa, a harmonia reinará naturalmente.

Bíblia: Graça gera compatibilidade: A Bíblia, entretanto, ensina que casamentos harmoniosos não são nada naturais. Desde que o pecado apareceu (Gênesis 3), os relacionamentos são naturalmente desgastados e prejudicados. Mas o Evangelho nos dá a esperança para viver em paz com os outros conforme Jesus reconstrói os relacionamentos. Nos focamos mais nos outros do que em nós mesmos (Romanos 15.5). 

Então, o que a Bíblia fala especificamente sobre compatibilidade no casamento? Um verdadeiro cristão deve se casar com um verdadeiro cristão (2 Coríntios 6.14; 1 Coríntios 7.39). É só isso, mas isso diz muito. Ao invés de procurar um par compatível, cristãos são instruídos a se casarem e se tornarem um par compatível. Isso requer a graça e a transformação de Jesus – boas notícias para aqueles que já se casaram e tem lutado para viver em unidade com seus cônjuges. Em uma viagem pelo leste de Washington, eu perguntei a Jen pelo que nós deveríamos ser gratos, como casal. Três horas depois, ainda estávamos respondendo, quando atravessamos a fronteira do estado. Jen e eu precisamos lutar para arranjarmos tempo para orar juntos como casal. Fique atento, o inimigo odeia quando você ora com seu cônjuge.

5 coisas que não garantem a compatibilidade, mas podem ajudar: Olhemos com cuidado essas cinco maneiras práticas em que casais podem crescer em intimidade entre si ao lutarem pela unidade.

1. Lembrem-se do que vocês apreciam e admiram um no outro: Provavelmente aquelas qualidades ainda estão lá, mas você permitiu que o pecado e o egoísmo aparecessem e turvassem sua vista. Claro, Jen me frustra às vezes. Mas quando eu paro e penso nas idéias criativas e espontâneas dela, seu lindo sorriso, seu olhos e em seu caráter piedoso, fica muito difícil permanecer rancoroso e amargurado.

2. Lembre-se que Deus não planeja transformar sua esposa à sua imagem e semelhança: Eu amo o fato de que eu e Jen somos tão diferentes. Isso é, até que começamos a discordar. Então fico me perguntando “por que ela não vê isso como eu vejo?”. Verdade seja dita, eu odiaria me casar comigo. Mas no calor do momento, eu me convenço de que ela precisa se conformar à minha imagem, esquecendo que Deus promete conformá-la à imagem dele.

3. Seja atencioso: Muitas vezes me deixo levar pelas ocupações da vida e esqueço de tomar um tempo diário para me conectar com a Jen. Quando lembro de intencionalmente mandá-la um SMS, dar um abraço ou perguntar como o dia dela foi, ela sabe que eu estava de fato pensando nela.

4. Seja agradecido: É necessária uma intervenção sobrenatural do Espírito Santo para sermos gratos. Nossa tendência é nos compararmos e reclamarmos. “Seja agradecido” é um mandamento bíblico, não uma sugestão ou algo que só precisamos fazer no natal.

5. Orem juntos: Deus fará o melhor em seu casamento quando vocês estão orando. A oração mostra nossa necessidade de Deus e nossa adoração a Ele.

Texto de autoria de Phil Smith. Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com:

Sem cérebro. Sem coração também?

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Por 8 votos a 2 o STF aprovou hoje o aborto no caso dos bebês anencéfalos. Brilhante e corajosa a defesa do voto "contra" realizada pelo presidente do Supremo, Ministro Cezar Peluso. Este esclareceu, entre inúmeros pontos ignorados por seus pares, que há grande número de ocorrências de "merencéfalos", bebês sem "parte" do cérebro mas "com encéfalo". E por inúmeros outros brilhantes motivos, especialmente os jurídicos, o aborto constitui, sim, crime contra a pessoa que, "se morre, pressupõe-se estar viva". Foi isso o que aprovou o Supremo: a legalização do crime. 

Mas não sou jurista e quero comtentar-me com questão que cabe à minha área, já que fui recriminado no Twitter por um estagiário de direito, este sim merencéfalo, por imaginar que uma decisão dessas carece somente de "argumentos racionais e jurídicos". Escreveu ele que não posso tomar base emocional para uma decisão jurídica como essas, pois que disse a ele da emoção de ouvir no exame de ultrassom o coraçãozinho de um feto batendo três ou quatro vezes mais rápido que o coração de um adulto. Ele não tem filho, nao teve esse prazer.

E o mote do Ministro Marco Aurélio de Mello fói o mesmo, que advogou ser somente os sinais elétricos do cérebro indicadores da possibilidade de vida, esta com as especificidades que, segundo a Lei, conferem possibilidade ou justificativa ou oportunidade de viver ao feto. Definitivamente NÃO.

Será que toda decisão jurídica deve ser fundamentada somente sobre bases racionais? Creio que nem na faculdade de Direito mais chinfrim isso deve ser ensinado. E quem se diz "cristão", penso, deveria considerar a Bíblia em todos os seus processos de formação de opinião. É inadmissível um cristão que descarte a Bíblia, em quaisquer decisões que precise tomar. Parece ser o caso do estagiário.

Ao ponto. A mais famosa decisão jurídica em favor de uma criança está lá, na Bíblia, em 1Reis 3.16-28. É a famosa passagem da mãe que perdeu seu bebê durante a noite e roubou o bebê da amiga. Esta, reclamando ao Rei Salomão, ouviu dele: "'Tragam-me uma espada'. Trouxeram-lhe. 'Cortem a criança viva ao meio e deem metade a uma e metade à outra'." O resultado óbvio foi: "A mãe do filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: 'Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela. Não a mate!'." (v. 26). Que parece essa decisão? A palavra da mãe, penso, deve ser ouvida, não? As razões da outra mãe, a que matara involuntariamente o seu filho, abandonou a ideia de permanecer com um filho que não era seu e anuiu à divisão do bebê em duas partes.O juiz Salomão (lembremos que o judiciário era atribuição dos reis à época) deu voto de minerva justamente à voz da emoção, não da razão. 

A história mostra que legislar exclusivamente em função da razão cria monstros perturbadores. Sabemos que Hitler e sua raça ariana eram, ao menos em parte, frutos das reflexões de Nietzche que já havia proclamado que Deus era carta fora do baralho quando escreveu: "Nós matamos Deus" (eu conheço o contexto da citação).

Uma sociedade que pensa mas não sente está igualmente condenada à morte, à eugenia social. Pessoas são seres complexos e constituídos de razão e emoção, mente e alma, cérebro e coração. O apóstolo Paulo diz que devemos ter a mente de Cristo, que precisamos cultuar racionalmente, mas ele mesmo escreveu 1Corintios 13, o clássico capítulo do amor. Desconheço quem ama racionalmente, com o cérebro. As emoções estão lá e outro ministro, Ayres Brito, falou em "amor inclusive ao bebê" quando defendeu o aborto. A mãe, da passagem de Salomão amou "movida pela compaixão materna". A versão Corrigida da Bíblia diz que "suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho". Lá estavam as emoções defendendo a vida, enquanto a razão da falsa mãe dizia: "Corte, a criança ao meio" (v. 26, NVI).

No passado, os escritos de diferentes tribos remetiam os sentimentos vitais mais profundos a alguns órgãos do corpo humano. Rins, intestinos, ventre e principalmente coração. Os próprios judeus usavam coração e rins em seus textos, além de "entranhas". A parte vital, que determinava até mesmo a morte pelo afastamento de Deus, segundo esse entendimento, nunca foi o cérebro, nem parte dele.

É, senhores Ministros. O dito popular declara que homens maus, como pedófilos, estupradores e assassinos, e mesmo políticos que roubam verbas que deveriam ir para a saúde, educação e saneamento básicos, são pessoas "sem coração". Poderíamos colocar em votação a legalização da morte nesses casos também?

Texto de autoria de Magno Paganelli, extraído do blog:

sábado, 14 de abril de 2012

Go Deeper!

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"Tendo acabado de falar, disse a Simão: 'Vá para onde as águas são mais fundas', e a todos: 'Lancem as redes para a pesca' " (Lucas 5.4).

Jesus se importava muito com o crescimento espiritual de indivíduos. Apesar dele pregar às multidões e por vezes concentrar seu ensino a elas, sua atenção particular sempre se voltava ao coração humano de alguém em especial. Vermon McGee disse que "todo púlpito é [como] um barco de pesca [...] um lugar para proclamar a palavra de Deus e para tentar pegar peixes". Mas em Lucas 5.1-11 Jesus se desloca da multidão e se concentra num público cativo: Pedro e André, dois irmãos pescadores.

Talvez o ditado popular para que "não somente dar o peixe, mas ensinar a pescar" tenha alguma relação com este texto e contexto. Após fracassarem no ofício da pesca (Lucas 5.5), Jesus assume a liderança do barco (Lucas 5.3,4) e então eles tiveram sucesso na pescaria tal como nunca tiveram antes (Lucas 5.6,7). Isso lhes serviu de sinal para que deixassem sua empresa e seguissem a Jesus (Lucas 5.11). Outros também participaram do milagre da pesca maravilhosa e seguiram ao Senhor com Pedro e André (Lucas 5.9,10).

Você está escondido no meio da multidão ou comprometido em ouvir com particularidade a voz de Jesus e reagir positivamente à sua palavra? Nossa reação à palavra de Jesus indica a qualidade do nosso caráter espiritual.

Neste contexto é preciso ficar com um pé atrás de alguns cristianismos da atualidade, daqueles de cunho sensacionalista, de prosperidade e mercadológico da religião. Essas multidões estão atrás de "peixe", mas sem o interesse de aprender a pescar. Em outras palavras, estão envolvidas com Jesus somente pelo interesse de usufruir algo; mas sem a disposição de envolver-se com sua palavra a tal ponto de tornar-se um "pescador".

O ensino particular de Jesus aos indivíduos tinha como objetivo a transformação de suas vidas. Em seguida, ele os enviava para compartilhar o que aprenderam e experimentaram com ele. É assim conosco também. O ensino de Jesus visa nossa transformação. Paulo estava certo disso quando afirmou que não deveríamos nos moldar aos padrões desde mundo, mas ser transformados pela "renovação da nossa mente" (Romanos 12.2). Ora, o que pode renovar a nossa mente é a palavra de Cristo.

Nossa disposição em aprender com Jesus resultará em transformações constantes no viver para que tenhamos: maturidade espiritual, o caráter de Cristo, eficácia em nosso testemunho pessoal e excelência na apologia da nossa fé.

Algumas lições sobre nosso discipulado ficam explícitas a partir deste texto. A primeira se relaciona com a expressão de Jesus à Simão (ele se chamava assim antes de chamar-se Pedro): "Vá para onde as águas são mais fundas". Jesus convida Pedro a sair da inércia e ir ao lugar profundo. Um fato muito parecido daquele quando Deus disse a Ezequiel para ir a lugares mais profundos do rio da vida (Ezequiel 47.1-12). Assim como ele nos convida a sair da inércia espiritual e intelectual para o aprofundamento da nossa fé e caráter. 

A segunda lição repousa sobre a maneira como Pedro reconheceu a Jesus. Primeiro, ele o chamou de "Mestre" (Lucas 5.5). Ou seja, ele reconheceu que Jesus tinha autoridade. Marcos também relata que o ensino de Jesus tinha autoridade: "Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque lhes ensinava como alguém que tem autoridade e não como os mestres da lei" (Marcos 1.22). Reconhecer Jesus como mestre exige de nós sujeição à sua autoridade. A autoridade de Jesus está claramente revelada na Bíblia. Segundo, Pedro reconheceu Jesus como "Senhor" (Lucas 5.8). Ou seja, como Deus, a revelação encarnada do único e verdadeiro Deus revelado nas escrituras do Antigo Testamento.

A terceira lição de Lucas 5.1-11, acerca de nosso progresso espiritual como discípulos de Jesus, tem haver com a conseqüência da transformação que Jesus opera através de seu ensino. Jesus disse a Simão que o faria "pescador de homens". Primeiro, ele o convocou à profundidade de vida; depois, ele foi reconhecido por Pedro como "Mestre" e "Senhor". Agora que ele se tornou um discípulo de Jesus estaria sendo preparado pelo próprio Jesus para "pescar" gente, ou seja, fazer discípulos. "Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações [...] ensinando-os a obedecer a tudo que eu lhes ordenei [...] (Mateus 28.19,20).

Você é um verdadeiro discípulo de Jesus? Primeiro, saia da inércia e se comprometa com o aprofundamento de seu relacionamento com Deus. Segundo, dedique-se no conhecimento e aplicação das escrituras em seu viver, pois a Bíblia revela a vontade de Cristo para sua vida. Terceiro, não faça do seu aprendizado bíblico um fim em si mesmo: comprometa-se em compartilhar o que aprendeu, envolvendo-se no discipulado de outras pessoas.

Finalmente, acesse  meios e  oportunidades que visam seu crescimento espiritual. Lembre-se disso hoje. Comprometa-se com Deus com seu próprio progresso espiritual. Para Deus usar sua vida é preciso estar preparado!